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Decisões baseadas em dados: o que 2024 pode revelar para a estratégia da sua empresa em 2025

O ano de 2024 pode ser descrito como incomum. Apesar de os números finais do faturamento do comércio brasileiro só serem divulgados em fevereiro, o crescimento do varejo em 2024 deve fechar em torno de 5,5%, segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC) — embora alguns economistas projetem crescimento de cerca de 8%.

Acompanhar os dados de mercado é importante, pois é preciso conhecer bem o segmento em que se atua, ficar por dentro das tendências e acompanhar os fatores que não estão sob controle, como inflação e taxa de juros, para conquistar bons resultados. Mas é igualmente importante fazer a coleta e análise de dados internos para entender o próprio negócio ao avaliar quais indicadores estão com performance acima ou abaixo do esperado.

As empresas que baseiam suas decisões em dados podem crescer mais de 30% ao ano, segundo a Forrester. Mas, para garantir que isso seja feito de maneira estratégica, é importante implementar ferramentas que centralizem a gestão do negócio e promovam um maior controle sobre o futuro das operações.

“A centralização de dados favorece a inteligência de mercado, tornando um negócio muito mais competitivo, seja por uma tomada de decisão estratégica mais precisa, pelo melhor aproveitamento do capital humano, ou mesmo ao identificar gargalos e oportunidades”, comenta Zoltan Schwab, executivo da vhsys, empresa de tecnologia especializada em soluções de gestão empresarial online.

Com uma solução como essas, é possível fazer diferentes tipos de análises: preditiva, prescritiva, descritiva ou mesmo diagnóstica, simplificando o planejamento empresarial, que serve como um ponto de partida para todas as atividades que a empresa realizará durante o período determinado.

A análise preditiva se baseia em eventos passados para antecipar possíveis acontecimentos futuros, ajudando a empresa a se proteger de eventuais riscos e aproveitar as oportunidades que possam surgir. A análise prescritiva, por sua vez, ajuda a recomendar ações com base nos dados gerados pela análise preditiva e a determinar os desdobramentos dessas decisões.

Já a análise descritiva se baseia na leitura e interpretação de dados para encontrar as respostas sobre o que aconteceu em determinado período. Por fim, a análise diagnóstica examina de maneira geral e aprofundada determinada situação, para identificar as causas de eventos passados, ajudando a entender o porquê e demonstrando padrões.

Além de apoiar o planejamento estratégico, uma ferramenta de coleta e análise de dados também pode orientar a criação do planejamento financeiro. Ela contribui, ainda, para o planejamento tático, que conecta as ações da empresa aos recursos humanos e financeiros disponíveis, e para o operacional, que detalha as atividades e define prazos de execução de forma estruturada.

“A constante evolução do mercado só reforça a importância do planejamento empresarial. Antecipar-se às mudanças permite que sua organização esteja mais bem preparada para lidar com ciclos de expansão ou retração econômica, assegurando um processo contínuo de construção, análise e validação da estratégia adotada”, conclui Zoltan.

Fonte: Contábeis